TRADUÇÃO + quarta capa
MORTE NA MESOPOTÂMIA
MURDER IN MESOPOTAMIA
Agatha Christie
Tradução de Henrique Guerra
“Insinuante e inventivo, cativa do começo ao fim.” New York Times
No sítio arqueológico de Tell Yarimjah, às margens do rio Tigre, a enfermeira Amy Leatheran recebe a missão de cuidar da frágil e enigmática Louise Leidner, esposa do arqueólogo-chefe. Em meio à sinistra atmosfera e ao bizarro comportamento dos membros da expedição, a tarefa aparentemente simples é interrompida por um intrigante assassinato. Quando tudo indica que o crime permanecerá impune, a polícia local solicita a colaboração do extraordinário Hercule Poirot, de passagem em terras iraquianas. Posto à prova no exótico cenário, o arguto detetive belga enfrenta o desafio de desvendar um de seus casos mais insólitos.
Título: MORTE NA MESOPOTÂMIA
Título Original: MURDER IN MESOPOTAMIA
Catálogo: Coleção L&PM Pocket
Gênero: Romance policial
Série: Agatha Christie
Referência: 932
Cód.Barras: 9788525421616
ISBN-13: 978.85.254.2161-6
Páginas: 272
1ª Edição: março de 2011
Comentário: Livro de 1936 que se destaca na extensa obra de Agatha Christie por tratar ficcionalmente o mundo arqueológico. Ficcionalmente, pois mais tarde, em "Desenterrando o passado" (Come, tell me how you live), a escritora inglesa relatou em forma autobiográfica suas experiências ao acompanhar o marido em suas significativas expedições em terras mesopotâmicas ou não. Em razão da boa quantidade de léxico específico, a tradução exigiu um nível grande de pesquisa. Outra coisa diferente do livro é seu ritmo envolvente e sem pressa. Em geral, nos livros agathianos, no primeiro ou no segundo capítulo já temos um cadáver. Aqui, a Dama do Crime lança mão de todo seu talento para criar um clima de suspense e morbidez ANTES do assassinato. Nesse ponto há quase um intertexto com Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez. Além de dois crimes violentos (uma das mortes concorre sem dúvida como das mais horríveis, em termos de sofrimento da vítima, de todas as mortes encontradas nas páginas de Agatha), o leitor é brindado de quebra com belos trechos descritivos do rio Tigre e do amanhecer oriental.