sexta-feira, 24 de maio de 2013

Morte nas nuvens

tradução

MORTE NAS NUVENS

 

Morte Nas Nuvens - Coleção L&PM Pocket: Agatha Christie: 9788525427670:  Amazon.com: Books 

 Agatha Christie

Tradução de Henrique Guerra
“Apenas um leitor muito sagaz não será surpreendido pelo final.”
Times Literary Supplement
Durante um voo de Paris a Londres, Madame Giselle, uma agiota, morre subitamente. A arma do crime não poderia ser mais absurda: um dardo envenenado cravado no pescoço da vítima. Mas quem conseguiria utilizar uma zarabatana dentro de um avião? E sem ser visto por ninguém? Todos os passageiros são interrogados pela polícia. Entre eles está Hercule Poirot: ele simplesmente não consegue aceitar que um assassinato foi cometido bem debaixo do seu nariz. O detetive começa a investigação, mas desta vez os riscos são altos – afinal, é um dos principais suspeitos do crime.
Considerado um dos casos mais difíceis de Poirot, Morte nas nuvens é um mistério ao mesmo tempo divertido e intrincado, em que cada detalhe faz toda a diferença.
 
Título:
MORTE NAS NUVENS
Catálogo:
Coleção L&PM Pocket
Gênero:
Romance
Romance policial
Série:
Agatha Christie
Cód.Barras:
9788525427670
ISBN-13:
978-85-254-2767-0
Páginas:
256
1° Edição:
abril de 2013

Comentário: Para traduzir as partes sobre odontologia, anotei minhas dúvidas e contei com a ajuda da Dra. Júlia Beck, que conferiu minhas decisões tradutórias e fez sugestões. Outra parte que demandou muita pesquisa foi a lista de pertences de cada passageiro do avião, por se tratar de itens avulsos, às vezes ambíguos. Além disso, lembro que fiz uma enquete entre dez amigas para tomar a decisão entre "blush" ou "ruge". Fato marcante nesta tradução, que me ensinou muito sobre o ofício, foi me deparar com um trecho não politicamente correto, que na tradução de Milton Persson contava com uma nota de rodapé dizendo que o "racismo na época era politicamente correto". Tenho certeza de que se Agatha soubesse o público-alvo da obra traduzida (o leitor brasileiro multirracial do século XXI) teria autorizado a omitir uma frase deste livro sem pestanejar. Ao traduzir sempre me coloco na pele do leitor. Mas esse tipo de decisão não cabe ao tradutor, que sempre deve saber e reconhecer o seu lugar e seus limites. Por isso, consultei os editores e a frase foi mantida. Afinal de contas, a obra de Agatha já entrou para o "cânone" da literatura policial assim como ela é, com todas as idiossincrasias, para o bem e para o mal.

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