domingo, 16 de maio de 2021

Diário do ano da peste

 TRADUÇÃO E ORDENAÇÃO LITERÁRIA

Diário do ano da peste

ESPECIFICAÇÕES

  • Capa comum: 288 páginas
  • Editora: Novo Século; Edição: 1 (30 de abril de 2021)
  • Idioma: Português
  • ISBN-10: 6581119105
  • ISBN-13: 978-6581119102
  • Dimensões do produto: 16 x 2 x 23 cm
  • Peso de envio: 350 g

Sinopse

"EU TINHA DUAS MISSÕES IMPORTANTES: CUIDAR DE MEUS NEGÓCIOS E DA MINHA LOJA, DE UM PORTE CONSIDERÁVEL, NA QUAL EU INVESTIRA TODO O CAPITAL QUE EU TINHA NESSE MUNDO. A OUTRA ERA A DE PRESERVAR MINHA VIDA ENQUANTO SE ABATIA EM TODA A CIDADE UMA CALAMIDADE APARENTEMENTE TÃO SOMBRIA, MAS QUE O MEU MEDO E O MEDO DOS OUTROS TORNAVAM AINDA MAIS SOMBRIA.”

Quando Daniel Defoe publicou “Diário do ano da peste”, em 1722, tinha como motivação alertar seus conterrâneos. Atuando com intenso espírito jornalístico, Defoe orienta a como lidar com a calamidade, bem como as melhores medidas a serem adotadas para enfrentá-la.

O escritor era apenas um menino quando a Grande Peste de 1665 atingiu Londres e matou aproximadamente 97 mil pessoas; no entanto, isso não foi empecilho para o autor da obra-prima “Robinson Crusoé” relatar, com capacidade espantosa e de modo vívido e minucioso, o importante momento histórico. E é de surpreender – quando nos deparamos com o trecho acima, por exemplo – o quanto aquele período se assemelha à nossa realidade, quase trezentos anos depois.

Com tradução que busca equilibrar o novo e o arcaico, esta obra nos transporta a uma perspectiva única daquela época, constituindo-se também como um guia para ajudar a compreender o nosso tempo e, sobretudo, para que não cometamos os mesmos erros.

Diário do ano da peste 

 

Comentário do tradutor:

Obra publicada originalmente em 1722, ano que vem completa o tricentenário. HF, o narrador deste relato pungente do drama vivido pelos londrinos em 1665, é um jovem comerciante que toma cuidados para não se infectar, mas permanece na capital, enquanto muita gente se refugia no interior. Assim, o escritor Daniel Defoe (o inventor do romance moderno com "Robinson Crusoé") se coloca na pele da testemunha perfeita para contar os horrores da peste, os dramas íntimos, as situações familiares, os casos inusitados, as incursões de barco, sem falar na parte que mais parece um "road movie", em que três amigos decidem fugir de Londres, enfrentando toda sorte de problemas e preconceitos em meio ao caos socioeconômico. Um dos temas investigados por Defoe é essa discussão sobre o que fala mais alto em situações extremas: a luta pela sobrevivência ou a solidariedade. Além da tradução também fiz a ordenação literária em capítulos. Em tempo: a publicação é enriquecida com um texto introdutório de Paula Backscheider, pesquisadora da Universidade de Auburn e autora de uma premiada biografia sobre Daniel Defoe. 

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